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A importância de treinador de futebol na atual conjuntura


A importância de treinador de futebol na atual conjuntura

Com raridade do talento e prevalecimento da força física, o trabalho de treinador é fundamental no andar da carruagem. É o que abordamos.

Um treinador ‘abusado’, que pretendesse medir forças em nível de igualdade com o Cruzeiro, fatalmente colocaria tudo a perder ao Guarani.

Categorias: Colunas

Por: ARIOVALDO IZAC – –, 10/07/2022

Paulo Pezzolano foi mal em Campinas. Foto: CEC – Oficial

Campinas, SP, 10 (AFI) – BLOG DO ARI – Comecem a observar! Em veículos de comunicação, ainda há analistas de futebol que relativizam o trabalho de treinadores, caracterizando-o com importância até inferior a um terço, no contexto geral.

Digamos que essa observação não seria discutível até o início do século, quando a condição técnica do atleta fazia a diferença.

Hoje, com raridade do talento e prevalecimento da força física, o trabalho de treinador é fundamental no andar da carruagem.

Neste mesmo espaço parceiros ‘desceram a lenha’ no elenco do Guarani, como se estivesse entre os piores da Série B do Campeonato Brasileiro, desconsiderando que treinador pode sim melhorar elenco limitado.

Longe da montagem de elenco que vise acesso, mas claro está que dá pra enumerar no mínimo meia dúzia de clubes tecnicamente inferiores ao Guarani.BLOG DO ARI – ENTRE E DEIXE SUA OPINIÃO !

MOZART SANTOS

Nada de conclusões precipitadas sobre o trabalho do treinador Mozart Santos, mas agiu com coerência na montagem da equipe bugrina nas duas partidas que dirigiu.

Providência primária de time desestabilizado é ajustar a ‘cozinha’, isto é: o sistema defensivo.

Mesmo com as limitações do CRB, a receita precavida era cabível com três volantes para aquele jogo.

Na projeção natural, se o time bugrino se aproximaria da área adversária apenas em contra-ataques, nada a contestar de se abrir mão do centroavante, caso de Lucão.

Claro que perdido por um ou perdido por dez para o início do segundo tempo daquele jogo, o Guarani teria que sair da ‘toca’, e não só empatou como teve chance de sair de Maceió com a vitória.

Mozart, do Guarani, foi bem contra o Cruzeiro. (Thomaz Marostegan/Guarani FC)

JOGO CALCULADO

Um treinador ‘abusado’, que pretendesse medir forças em nível de igualdade com o Cruzeiro, fatalmente colocaria tudo a perder para o Guarani.

Pois Mozart soube calcular o risco, e adequadamente repetiu o formato com três volantes, que impediu a costumeira penetração dos jogadores cruzeirense na área adversária, e, de sobra, a aposta de se jogar por uma bola foi válida.

Será que o antecessor Marcelo Chamusca teria a mesma leitura?

A prática mostrou que não.

Logo, passou da hora de reciclarem e reconhecerem que a atual conjuntura do futebol cobra sim o ‘dedo’ do treinador na incessante busca por resultados positivos.

PEZZOLANO PATINOU

Se neste mesmo espaço o treinador do Cruzeiro Paulo Pezzolano já recebeu elogios, convenhamos que patinou nas observações diante do Guarani.

Manter formato com três zagueiros no início do segundo tempo, com placar desfavorável, é coisa desproporcional.

Quando da saída do zagueiro Zé Ivaldo apenas aos 16 minutos, claro estava que o Cruzeiro carecia de atacante de área, que poderia ser Rodolfo, na reserva.

A opção escolhida por mais uma ala – caso de Geovane Jesus -, para se juntar a Léo Pais, foi coisa sem nexo.

Logo, a importância de treinador vai do planejamento tático pré-jogo às mexidas do tabuleiro quando a bola rola, conforme as necessidades.

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